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Veja a situação do Aedes Aegypti pelo país

Dados do último LIRAa de 2017 foram divulgados em novembro

O Ministério da Saúde publicou em novembro os dados do último LIRAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti) de 2017. O estudo é realizado quatro vezes ao ano, e fornece um panorama geral sobre os focos do mosquito e registros de Dengue, Zika e Chikungunya no Brasil. 3946 cidades participaram desse levantamento, o que representa cerca de 70% do país.

 

O levantamento classifica a situação dos índices de infestação de mosquitos nos imóveis como:

  • Satisfatórios (menos de 1% das residências com larvas do mosquito em recipientes com água parada);
  • Em alerta (entre 1% e 3,9% de focos);
  • Risco (acima de 3,9%).

 

Os resultados apontaram 1139 municípios em alerta. A maior quantidade de focos foi encontrada em depósitos de água, depósitos domiciliares e em lixos.  Os casos de Dengue e Zika diminuiram drasticamente (83,7% e 92,1%, respectivamente). A Chikungunya também apresentou uma redução, de 32%. A seguir, um giro sobre a situação em cada região do país.

 

Norte

Na região Norte, 205 cidades (cerca de 45%) enviaram o levantamento sobre focos do Aedes aegypti. Dessas, 103 estão em situação satisfatória, 83 em situação de alerta e 19 em situação de risco. Roraima foi o estado com menor incidência de dengue, com 57,4 casos a cada 100 mil pessoas. Tocantins, por sua vez, teve o maior número de ocorrências, com 322 afetados para cada 100 mil pessoas.

 

Nordeste

88% das cidades nordestinas participaram do levantamento, e 41% estão em situação de alerta, especialmente municípios na Bahia, no Pernambuco e no Maranhão. 638 delas (40%) apresentam situação satisfatória, enquanto 300 (18,8%) estão em situação de risco. A região teve ainda o maior número de casos de Chikungunya: 141.363, 76% das incidências registradas no Brasil.

 

Centro-Oeste

No centro-oeste, apenas o estado de Goiás enviou dados para o levantamento (cerca de 52% das cidades da região). Dos 246 municípios, 236 estão em situação satisfatória, enquanto apenas 10 estão em situação de alerta.

 

Sudeste

A adesão dos estados do sudeste ao levantamento foi grande, com participação de cerca de 90% de municípios. 79% estão em situação satisfatória, enquanto 1,27% estão em situação de risco. No Espírito Santo, estado atendido pela Ecovec, a cidade de Colatina registrou apenas 10 casos de dengue durante 2017. Santos (SP), outro município que contratou o MI-Aedes, tem um site especialmente dedicado ao controle dos focos do mosquito, com as informações atualizadas semanalmente. Para acessar o mapa, clique aqui.

 

Sul

Cerca de 30% das cidades do sul participaram do levantamento, uma redução de 10% em relação a 2016. Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina estão em situação de alerta. Porto Alegre (RS), cidade atendida pela Ecovec, foi a capital com a menor taxa de dengue: foram 1,2 casos a cada 100 mil pessoas. A cidade também tem um site onde é possível acompanhar as informações sobre os focos de dengue atualizados a cada semana, disponíveis aqui.

 

Embora os casos de Dengue, Zika e Chikungunya tenham apresentado redução no país, os resultados ainda não são ideais. O grande número de cidades em alerta evidencia o quanto as medidas do  Plano Nacional de Controle da Dengue  (PNCD) ainda precisam avançar e serem complementadas.Para ler mais sobre esse assunto, vá para o nosso artigo sobre como fazer o controle do Aedes funcionar requer tecnologia.