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Impactos de uma epidemia de dengue

O número de casos de pessoas infectadas pela dengue cresce, consideravelmente, durante o verão e nos meses de maior volume de chuva aumentando as chances de uma epidemia de dengue. Por isso, os períodos de surto podem variar de um estado para outro. Por exemplo, em regiões em que a época de chuva não coincide com o verão, como no nordeste, pode haver epidemia de dengue durante os meses de junho e julho.

Para evitar epidemia de dengue é fundamental tomar medidas preventivas durante o ano todo. São ações que buscam conscientizar as pessoas sobre a gravidade da doença e sobre a importância da colaboração de toda a sociedade no combate do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Estas medidas de prevenção constantes ajudam a evitar a epidemia e seus impactos na saúde pública e no setor financeiro.

Impactos de uma epidemia de dengue no setor financeiro

Os gastos diretos e indiretos para controle de uma epidemia de dengue causam impactos na economia da região afetada. Um estudo realizado pela Universidade Brandeis, nos Estados Unidos, estima em R$3,5 bilhões o prejuízo anual com a dengue nas Américas. Entre os gastos estão:

– Despesas com internações para casos graves

– Investimento em campanhas publicitárias informativas

– Folha de pagamento dos agentes de campo que visitam as casas das regiões infectadas

– Gastos com inseticida para exterminar o mosquito vetor

– Impactos na economia causados pelos dias de falta dos trabalhadores infectados

Segundo o estudo, mais de metade do prejuízo calculado é resultado de custos indiretos. Cada trabalhador afetado pela doença é afastado por, pelo menos, seis dias do emprego. Por isso, uma epidemia de dengue causa impacto em todos os setores da economia.

Por isso, o prejuízo nas finanças do país pode ser muito menor quando há um controle efetivo da doença. Investir em ações de prevenção sai muito mais barato do que curar uma população doente. Um exemplo de medida preventiva é o monitoramento constante da situação dos vetores e da presença de casos na regição. Por isso um bom serviço de geolocalização para dengue é importante.

Em conjunto das medidas de prevenção é necessária a ação de combate direto para evitar a epidemia de dengue. A contratação do Motofog, uma técnica de pulverização de inseticida para matar as larvas do Aedes aegypti é uma boa alternativa quando for identificado o local exato onde a infestação do vetor se encontra. Entre as vantagens deste método estão o fácil alcance a áreas de difícil acesso, baixas taxas para aquisição do equipamento e ser um veículo pouco poluente.

Investir na conscientização da população, que tem papel fundamental no controle da dengue, é outro exemplo de providência importante que deve ser tomada pelo governo. Um plano de prevenção eficaz gera gastos nas finanças do país, mas, quando as medidas são eficientes, o impacto econômico é muito menor do que o causado por uma epidemia de dengue.

Impactos de uma epidemia de dengue na saúde

Existem dois tipos comuns de manifestação da doença: a clássica e a febre hemorrágica. A dengue clássica apresenta sintomas semelhantes à gripe, enquanto na hemorrágica, são somados a estes sintomas o aparecimento de manchas na pele, sangue nas gengivas e dores abdominais.

Quando há suspeita da dengue, é fundamental procurar um médico para confirmar o diagnóstico. Assim, o paciente pode ter o tratamento adequado, evitando a piora do quadro clínico. Um exemplo é o uso de medicamentos sem prescrição médica que podem acelerar o processo hemorrágico. É importante lembrar que um quadro grave de febre hemorrágica, decorrente de dengue, pode levar à morte.

Pela gravidade da doença, o paciente diagnosticado deve ter seu quadro clínico monitorado por uma Unidade de Saúde. Por isso, quando há epidemia da doença, é comum haver unidades de pronto atendimento com as salas de espera lotadas, longas esperas para atendimento e falta de recursos para monitorar todos os infectados pela doença.